A escola é um espaço de construção e reconstrução
dos mais diversos “saberes” historicamente acumulados pela humanidade.
Para a construção desse “saber”, buscamos fundamentação teórica em diversos autores, mais detidamente nos fundamentos de Jean Piaget e Vygotsky.
As teorias de Piaget tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos.
Para ele, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam. Baseado nessa teoria, Piaget criou um campo de investigação que denominou “Epistemologia Genética”, isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança.
Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena é atingida (sensório-motor; pré-operatório; operatório concreto; operatório formal).
Vygotsky entende ser fundamental na construção do sentido e significados a intenção do sujeito com seus pais, com o professor e com o meio físico e social. Aqui, a fundação do educador seria favorecer a aprendizagem servindo de mediador entre a criança e o mundo.
Para ele, o desenvolvimento humano se dá a partir da relação de troca entre parceiros sociais, dos processos de interação e mediação e, principalmente, das experiências vividas.
Nesse modelo, a criança é reconhecida como ser pensante, capaz de vincular sua ação à representação do mundo que constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e um tempo em que esse processo é vivenciado e a aprendizagem envolve diretamente a interação entre os sujeitos